15 de junho de 2017
Mínimos Oratórios d'água para guardar hojes
XXXII - dos resílios -
E esta nova trajetória agora...
talvez seja uma pérola
pela parótida direita,
ou um alvéolo
por onde um peixe adentra
fora de hora,
em ritmo de mantra.
E se aporta, e se tranca
como se procurasse a porta
de sua própria casa
marinha.
Sozinho é que se arrasta
fazendo ninho na foz do rosto.
E se cria sob a reza
de meus costumes.
Enraíza-se no ventre
do lóbulo superficial.
Com escamas em camadas
repetitivas.
Saliva. Jaula. Sal.
Glândula sideral:
desfaça a cela
da célula,
em alívios incisivos...
promova o desfecho,
o despejo desse peixe
para outros mares
mais amenos de mim,
e do sim que era não,
e do que era são
e se feriu.
Seja como resílio de rio,
cada lágrima em equilíbrio...
nas margens da catedral
em pálpebra. Agora.
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