16 de janeiro de 2016
do que sonhava a idade
A sequência dos trigais
não se eleva em desistir.
Subsemente convoca-me
às geografias do solo:
repete-me sem dor
e sem estilo.
Tranquilo abismo
de turvas nomenclaturas.
Agricultura interior
arando o peito
colheita a dentro,
meus ossos crescidos.
Fratura em flor.
Pele.
Tudo mais simples
do que sonhava a idade
plena de livros.
Cerimônia e silêncio
me esperam
no lado de fora do
obstáculo.
O sono escuro.
Estábulos circundam a noite,
e seus cavalos de pensar
pretendem ficar mais amplos.
Entre os campos
cabelos dormidos de engenhos
e escombros.
Calendário escasso.
Os números machucados
antecipam com as luas as lutas...
Cadapedra é pão que não se cumpriu.
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